Segundo os dados do Ministério da Saúde, entre 10 e 12
milhões de brasileiros estão infectados com o vírus do herpes e nem sempre
apresentam sintomas.
A doença é contagiosa e causada pelo vírus HSV (vírus do
herpes simples humano) que se divide em dois grupos:
Tipo 1: o herpes facial manifesta-se principalmente na boca, nariz e olhos;
Tipo 2: notado principalmente na
região genital, ânus e nádegas, transmitido principalmente na prática sexual
sem proteção.
Sua principal característica é o agrupamento de vesículas (pequenas
bolhas aquosas) que aparecem, geralmente, nos lábios e na genitália. Após o
surgimento dessas bolhas, a doença ocasiona pequenas feridas na pele e mucosas, que depois cicatrizam.
Existem situações em que o vírus permanece no corpo humano, sem produzir qualquer
sinal ou sintoma.
A infecção do Herpes pode vir acompanhada de febre, dor de
cabeça, aumento dos gânglios (popularmente conhecidos como ínguas) e mal estar. Para os casos mais leves, é comum notar ardência e
formigamento no local que o herpes costuma aparecer.
A recorrência da doença costuma acontecer com a baixa
imunidade, exposições prolongadas ao sol, estresse, febres, infecções ou trauma
local.
O dermatologista, em geral, reconhece o vírus no
consultório pelo exame clínico. Nos casos em que os sinais não são tão evidentes, colhe-se o conteúdo
viral das bolhas para avaliação em laboratório.
O tratamento é realizado com medicamentos orais, associados (dependendo do caso) com antivirais tópicos.
É importante saber e evitar:
- Durante a gravidez o vírus pode ser transmitido para o bebê;
- Se apresentar os sintomas do vírus, evite beijar ou falar muito próximo com pessoas, principalmente crianças;
- Evite relações sexuais sem preservativo;
- Lave bem as mãos após manusear a medicação nas feridas.
Na dúvida, procure um dermatologista e saiba mais sobre essa
doença que é comum, mas que pode causar dor e danos para você e para outras
pessoas próxima a você.
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